Como gestor, a tomada de decisões é uma constante no seu trabalho, certo? Todos os dias, é preciso definir qual caminho seguir de acordo com a estratégia empresarial. Afinal, o propósito é sempre alcançar os objetivos organizacionais.
Porém, uma situação comum é a de “apagar incêndios”. Quando você foca nas ações emergenciais, deixa de lado as estratégicas, que são essenciais para o futuro do negócio. Mas isso não pode acontecer. Então, como reverter o cenário? A resposta é: por meio de decisões acertadas, que são mais eficientes a longo prazo.
O gestor tem tal responsabilidade e precisa trabalhá-la com o passar dos anos. Para chegar a esse patamar, é necessário entender como funciona o processo e sua importância para a companhia. Pensando nisso, criamos o conteúdo a seguir. Que tal saber mais sobre o assunto?
A tomada de decisões e sua relevância para as organizações
As tomadas de decisão são processos cognitivos que envolvem razão e emoção. A ideia é escolher a alternativa mais viável entre as disponíveis para garantir o alcance dos objetivos estratégicos da organização. É por isso que, no ambiente corporativo, tal ação envolve custos e pessoas, exigindo inteligência emocional, equilíbrio e conhecimento por parte do gestor.
Essa recomendação é feita porque empresas administram recursos escassos e, geralmente, é impossível pensar em grandes perdas. Ao mesmo tempo, correr riscos é uma situação inerente à atividade empreendedora. Esse contexto é fundamental para que a empresa continue inovando e sobreviva em um mercado de grande competição.
Portanto, o negócio deve tomar decisões acertadas, calculando os riscos e evitando prejuízos que prejudiquem sua continuidade. A questão é: como colocar essa ideia em prática? A resposta passa pela implementação de uma controladoria, que forneça informações trabalhadas sobre a construção de resultados.
Essa área é responsável inclusive por apresentar os riscos externos e internos aos quais a empresa está exposta. A partir dos dados repassados, o gestor consegue aperfeiçoar suas tomadas de decisão e identificar o melhor caminho a seguir, conforme o contexto organizacional.
Criação de um conselho de administração
Também é indicado criar um conselho de administração, que se reúna de maneira periódica para interpretar as informações vindas da controladoria. A partir delas, defina as rotas que a empresa deve seguir.
Nesse trabalho, é importante contar com a participação de membros externos, especialmente profissionais experientes e de diferentes especialidades, que possam contribuir com uma visão diferente para o negócio.
Trata-se de multidisciplinaridade: com profissionais de diferentes setores, é possível fazer uma análise holística. Isso acontece porque os conhecimentos são complementares — e tal característica evita os resultados inesperados (ao mesmo tempo em que aumenta as chances de sucesso).
A importância dos indicadores para a análise e a mensuração dos resultados
Mais do que implementar um setor de controladoria e criar um conselho que o ajude a tomar decisões subsidiadas em dados, é fundamental contar com indicadores que permitam analisar e mensurar os resultados. Eles devem ser relevantes e úteis, caso contrário você tem acesso a informações que nem sempre são passíveis de aplicação no negócio.
Na prática, cada empresa está uma situação diferente e, por isso, os indicadores variam. De qualquer forma, o importante é que eles auxiliem na elaboração de um diagnóstico correto do contexto corporativo. Sem esse ponto de vista, é impossível tomar decisões acertadas — afinal, como disse o pai da administração moderna (Peter Drucker), “medir é importante: o que não é medido não é gerenciado”.
É essencial compreender que toda companhia tem — ou deveria ter — uma estratégia documentada e formulada. Ela indica até onde a empresa deseja chegar, quais ferramentas serão utilizadas e os caminhos a serem percorridos. No entanto, são os indicadores que evidenciam se a rota é cumprida e oferece os resultados esperados.
Se o objetivo é aumentar as vendas, verifique como está o processo de captação de clientes, a taxa de conversão do atendimento, o retorno obtido com estratégias de marketing patrocinadas etc. Nesse trabalho, caso você perceba que um anúncio feito no Google ficou aquém do esperado, é necessário fazer ajustes no direcionamento do público-alvo, por exemplo.
Os indicadores mais adotados
Perceba que os indicadores orientam quanto aos aspectos que precisam ser melhorados para otimizar os processos internos e aumentar o lucro. Por isso, os mais relevantes para qualquer empresa são:
- lucratividade;
- ticket médio, isto é, valor médio de vendas por cliente;
- sucesso em vendas;
- turnover, ou seja, rotatividade de colaboradores.
Para acompanhar as métricas acima, o ideal é contar com uma ferramenta de gestão estratégica, que monitore as atividades desempenhadas e ofereça relatórios. Novamente, a controladoria é fundamental, pois ajuda a interpretar os dados e transformá-los em informações ou insights relevantes.
Porém, para que os indicadores sejam realmente bem aproveitados, é preciso contar com pessoas capacitadas, que identifiquem as próximas ações a serem tomadas.
A capacitação dos sócios
Por mais que existam diferentes dados à disposição da gestão, é essencial contar com pessoas habilitadas para interpretá-los. É aí que se revela a importância da capacitação dos sócios. Por meio dessa prática, torna-se possível aumentar a capacidade de entendimento das informações da companhia.
Tal medida auxilia no processo de elaboração de um diagnóstico mais preciso e é uma maneira de aumentar o repertório de soluções, já que o conhecimento ajuda os empresários a criarem estratégias para lidar com os diferentes desafios que se apresentam. Por isso, a capacitação se reflete em vantagem competitiva.
A estagnação do conhecimento pode ocasionar o fracasso do negócio. Essa ação está diretamente relacionada ao sucesso empresarial, pois os sócios tomam as decisões a partir do know-how que apresentam. Além disso, trata-se de uma maneira de aprimorar as velhas ideias, atingir melhores resultados e solucionar problemas antigos.
Nesse contexto, existem diferentes tipos de capacitação. Alguns dos principais são:
- visão de negócio: ajuda o empresário a entender melhor quem é seu público-alvo, seus concorrentes, as boas oportunidades e outros aspectos inerentes ao contexto organizacional. Contribui para tirar as ideias do papel e colocá-las em prática;
- gestão financeira: permite que o empreendedor compreenda critérios relevantes do negócio, como administração do capital, definição de preços para produtos ou serviços, gestão do fluxo de caixa etc.;
- marketing: leva o empresário a conhecer melhor seu mercado e qual ação surtirá mais efeitos positivos;
- liderança: favorece o desenvolvimento das características que ajudam a gerenciar as equipes da melhor maneira possível.
Qualquer uma dessas capacitações leva à obtenção de melhores resultados e à tomada de decisões acertadas. A regra é simples: com um conhecimento aprofundado, fica mais fácil determinar qual caminho seguir. Isso acontece porque você conhece as particularidades da situação que se apresenta e determina o que é melhor junto a outros profissionais, especialmente aqueles que fazem parte do conselho de gestão.
O conselho de gestão para a empresa
O conselho de gestão (ou de administração) é fundamental para devolver ao empresário o papel de empreendedor. É comum que, com o crescimento da empresa, os sócios passem a assumir cada vez mais as atividades operacionais e dediquem pouco tempo à estratégia — função que deveria ter prioridade.
A responsabilidade do conselho é justamente essa: fazer com que os sócios analisem e discutam as estratégias adotadas, planejando o futuro do negócio. Ele é estruturado para guiar as decisões da diretoria e incentivar o crescimento organizacional. Ao mesmo tempo, a implementação desse processo contribui para a governança corporativa.
Entre as atribuições do conselho de administração, estão:
- avaliação de oportunidades, riscos e ameaças no cenário externo;
- estudo dos pontos fortes e fracos da empresa;
- determinação das estratégias do negócio;
- elaboração de um planejamento que sustente a gestão estratégica;
- análise das opções disponíveis, com a seleção das melhores alternativas e a decisão de como implementá-las.
Por isso, torna-se importante contar com empresas que ajudem a tomar decisões mais eficientes. É o que faz o INEPAD Consulting, que auxilia as empresas na criação da controladoria e do conselho de administração. Os sócios são treinados para interpretar as informações da controladoria — e os conselheiros externos experientes são incluídos.
Assim, as reuniões de conselho são conduzidas e recebem ajuda quanto à elaboração das pautas ou atas, além da oferta de estudos que contribuem com as discussões. Assim, você consegue implementar todas as ideias que apresentamos para uma tomada de decisões mais eficiente.
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